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cólon

cólico | adj.

Do cólon ou a ele relativo (ex.: carcinoma cólico; diverticulose cólica; parede cólica)....


diverticular | adj. 2 g.

Relativo a divertículo (ex.: doença diverticular do cólon)....


tricocéfalo | n. m.

Verme intestinal que habita no ceco e no cólon....


Presença de muitos divertículos (ex.: diverticulose do cólon, diverticulose intestinal)....


colo | n. m.

Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto....


Especialidade médica que se ocupa do cólon, do ânus e do recto....


cólica | n. f. | n. f. pl.

Dor aguda no cólon ou noutra parte da cavidade abdominal (ex.: cólica intestinal; cólicas menstruais)....


colite | n. f.

Inflamação do cólon....


cólon | n. m.

Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto (ex.: cólon ascendente, cólon descendente, cólon transverso)....


gastrocolite | n. f.

Inflamação simultânea do estômago e do cólon....


colostomia | n. f.

Abertura criada cirurgicamente no cólon com o objectivo de criar um ânus artificial para a expulsão das fezes....


cano | n. m. | adj.

Cólon flutuante das reses....


mesocólon | n. m.

Parte do peritoneu que envolve o cólon....


ileocolite | n. f.

Inflamação do íleo e do cólon....


Ressecção cirúrgica de uma parte do cólon (ex.: hemicolectomia direita)....


colectomia | n. f.

Ressecção cirúrgica de uma parte ou da totalidade do cólon....


colostomizado | adj. n. m.

Que ou quem sofreu colostomia ou abertura cirúrgica no cólon com o objectivo de criar um ânus artificial para a expulsão das fezes....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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