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célula

anisto | adj.

Sem células ou fibras distintas....


apolar | adj. 2 g.

Diz-se da célula nervosa arredondada....


bicelular | adj. 2 g.

Que tem duas células....


celulado | adj.

Dividido em células....


haplóide | adj. 2 g.

Diz-se das células cujo núcleo contém apenas um cromossoma de cada par....


intercelular | adj. 2 g.

Situado entre as células ou que as separa (ex.: substância intercelular)....


monocelular | adj. 2 g.

Que é formado só por uma célula (ex.: organismo monocelular)....


pluricelular | adj. 2 g.

Constituído por várias células (ex.: órgão pluricelular; organismo pluricelular)....


policelular | adj. 2 g.

Formado por muitas células....


senescente | adj. 2 g.

Que vai envelhecendo ou apresenta senescência (ex.: células senescentes, pele senescente)....


Que tem vários núcleos (ex.: células multinucleadas)....


tricelular | adj. 2 g.

Que tem três células....


unicelular | adj. 2 g.

Que tem só uma célula....


uninuclear | adj. 2 g.

Dotado de um núcleo único (ex.: células uninucleares)....


assexuado | adj.

Que se reproduz sem união de células diferenciadas dos dois sexos....


intracelular | adj. 2 g.

Que ocorre ou se localiza no interior das células....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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