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bosque

nemeu | adj.

Diz-se do leão estrangulado por Hércules no bosque de Nemeia....


Santo Agostinho, nas hesitações anteriores à conversão, refugiara-se num bosque para meditar e ouviu uma voz pronunciar essas palavras; olhando para o livro que o seu amigo Alípio lia, deparou-se-lhe uma epístola de São Paulo, que decidiu a conversão....


subcoberto | n. m.

Conjunto de vegetação existente sob as árvores de um bosque....


bostelo | n. m.

Pequeno bosque....


oréade | n. f.

Ninfa dos bosques, dos montes ou das grutas....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Espaço em que não há vegetação ou arvoredo num campo, bosque ou floresta (ex.: antes, aqui era mato, mas nós cortámos tudo e fizemos um limpo)....


salto | n. m.

Área densamente arborizada....


grenha | n. f.

Bosque denso e emaranhado....


ninfolepsia | n. f.

Misantropia que leva a procurar a solidão dos bosques....


napeia | n. f.

Ninfa dos bosques e dos prados....


topofobia | n. f.

Medo patológico de certos lugares (bosques, teatros, praças públicas, etc.)....


submata | n. f.

Conjunto de vegetação existente sob as árvores de uma mata....


soto-bosque | n. m.

Conjunto de vegetação existente sob as árvores de um bosque....


agrimónia | n. f.

Planta rosácea herbácea, dos prados e dos bosques, de flores amarelas e de frutos ouriçados....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas