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batocaras

batoca | n. f.

Soquete grande....


batoco | n. m.

Ave, espécie de pica-pau....


batoqueira | n. f.

Orifício em que entra o batoque....


batuque | n. m.

Acto ou efeito de batucar....


gargaleira | n. f.

Buraco no bojo de tonéis, de pipas, etc....


pufo | n. m.

Instrumento de tanoeiro para arredondar e alargar batoques....


chupeta | n. f.

Objecto pequeno, com um bico semelhante a uma teta, dado geralmente a bebés e crianças pequenas para chucharem....


botoque | n. m.

Disco, geralmente de pedra ou de madeira, que algumas tribos americanas usam embebido no lábio inferior ou no lóbulo da orelha, como adorno....


esquiça | n. f. | n. f. pl.

Batoque; pau com que se tapa o orifício que se faz nas vasilhas para tirar vinho....


jaga | n. m. | n. f.

Chefe electivo dos bangalas de Kassanji (Caçanje)....


chupadouro | n. m.

Tubo por onde se sorve o líquido contido num vaso....


tornada | n. f.

Volta; regresso....


buzarate | adj. 2 g. | n. m.

Que é fátuo, néscio....


corcha | n. f.

Casca do sobreiro, do sobro e da azinheira....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


abatocar | v. tr.

Pôr batoque em, arrolhar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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