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açoriano

charamba | n. f.

Dança popular do folclore açoriano e madeirense....


Qualidade própria do que é açoriano....


açorianismo | n. m.

Palavra ou locução peculiar aos açorianos....


rola-pipas | n. m. ou f. 2 núm.

Rampa escavada nas rochas junto ao mar, para facilitar o transporte das pipas até aos barcos, na ilha açoriana do Pico....


hortense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade ou ao concelho da Horta, na ilha açoriana do Faial....


ilhéu | n. m. | adj. | adj. n. m.

Pequena ilha....


açoriense | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que açoriano....


ponta-delgadense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo à cidade ou ao concelho de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, ou o seu natural ou habitante....


calhetense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo à vila ou ao concelho da Calheta, na ilha açoriana de São Jorge, ou o seu natural ou habitante....


açorenho | adj. n. m.

O mesmo que açoriano....


açorense | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que açoriano....


vila-franquense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português de Vila Franca do Campo, na ilha açoriana de São Miguel....


velense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à vila ou ao concelho de Velas, na ilha açoriana de São Jorge....


açorianista | n. 2 g.

Pessoa que estuda ou pugna pelos interesses açorianos....


açórico | adj.

Relativo ou pertencente ao arquipélago português dos Açores....


lajense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a qualquer localidade chamada Lajes, como Lajes das Flores ou Lajes do Pico, vilas e concelhos açorianos....


falangiano | adj.

Relativo às falanges dos dedos....


coccigiano | adj.

Do cóccix ou a ele relativo....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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