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audio-

audio- | elem. de comp.

Elemento que expressa a noção de som ou audição....


audiolivro | n. m.

Gravação sonora, em suporte físico ou formato digital, do texto de um livro....


audiologia | n. f.

Ramo que estuda a audição e os distúrbios relacionados....


Descrição oral de conteúdos visuais (ex.: audiodescrição para deficientes visuais)....


audiofilia | n. f.

Forte interesse ou entusiasmo pela reprodução de som de alta qualidade e especialmente por aparelhos de som de alta fidelidade....


audiometria | n. f.

Exame para medição do grau de audição ou de acuidade auditiva de um indivíduo....


audiofone | n. m.

Aparelho acústico que permite aos surdos receber as vibrações sonoras através das paredes ósseas do labirinto....


Frequência correspondente à gama audível compreendida entre 16 e 10 000 períodos por segundo....


audiograma | n. m.

Curva característica da sensibilidade do ouvido aos diversos sons....


audiómetro | n. m.

Aparelho destinado a medir o grau de acuidade auditiva de um indivíduo e a estabelecer os audiogramas....


Processo que utiliza as telecomunicações e que permite a dois ou mais indivíduos ou grupos geograficamente distintos conversarem utilizando sistemas de voz....


audioguia | n. m.

Dispositivo ou aplicação que contém informação sonora sobre uma obra, uma exposição, uma local, um percurso, etc....


audiófilo | adj. n. m.

Que ou o que revela audiofilia....


audiovisual | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente ao ouvido e à vista....


audiodescritor | adj. n. m.

Que ou quem faz a audiodescrição ou a descrição oral de conteúdos visuais (ex.: narrador audiodescritor; curso de formação de audiodescritores)....


Que faz ou tem descrição oral de conteúdos visuais (ex.: conteúdo audiodescritivo; informação audiodescritiva; relato audiodescritivo)....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).


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