PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

anónima

SA | sigla

Sigla de Sociedade Anónima....


mofina | n. f.

Falta de felicidade....


mofineiro | n. m.

Autor de mofinas ou de artigos difamatórios anónimos....


sociedade | n. f.

Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis....


trust | n. m.

Sociedade anónima que controla, graças às suas comparticipações financeiras, um grupo de empresas da mesma natureza, ligadas assim por uma comunidade de interesses....


mujimbo | n. m.

Notícia geralmente infundada e anónima, difundida publicamente....


anonimato | n. m.

Qualidade do que é anónimo....


anonímia | n. f.

Qualidade do que é anónimo....


anónimo | adj. | n. m.

Que não tem nome ou identificação (ex.: doação anónima)....


boato | n. m.

Notícia anónima e não confirmada que é divulgada no domínio público....


tantra | n. m.

Conjunto de textos anónimos que contêm fórmulas e ritos observados em algumas correntes budistas e hinduístas. (Mais usado no plural.)...


pasquim | n. m.

Escrito anónimo afixado em lugar público com expressões satíricas contra o governo ou alguma pessoa constituída em dignidade....


pantim | n. m.

Notícia anónima e sem confirmação divulgada publicamente....


incorporador | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou sócio fundador de uma sociedade anónima....


anonimizador | adj. n. m.

Que ou o que anonimiza; que ou o que torna anónimo (ex.: software anonimizador; anonimizador de dados)....


estereótipo | n. m.

Chapa obtida pela fusão de chumbo numa matriz ou numa impressão....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


Ver todas