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alface

lactúceo | adj.

Relativo ou semelhante à alface....


tridácio | n. m.

Extracto formado pela evaporação do sumo da alface....


bauru | n. m.

Sanduíche feita com pão francês, fatias de rosbife, queijo, tomate, alface, entre outros....


batávia | n. f.

Variedade de alface....


lisboa | n. f.

Variedade de alface....


ulva | n. f.

Género de algas clorofíceas da família das ulváceas, comestíveis, semelhantes a folhas de alface....


alfaçal | n. m.

Terreno plantado de alfaces....


alface | n. f.

Com ar bem-disposto, sadio, dinâmico (ex.: dormiu a sesta e acordou fresca como uma alface)....


leituga | n. f.

Planta de suco leitoso, da família das asteráceas....


serralha | n. f.

Planta da família das compostas....


lactucário | adj. n. m.

Suco leitoso obtido por incisão no caule da alface, com propriedades calmantes, que se usa em farmácia e perfumaria....


alfacinha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Pequena alface....


ripar | v. tr. | v. intr.

Cortar, puxando e arrancando pequenos pedaços (ex.: ele ripou as folhas da alface e temperou a salada)....


segar | v. tr.

Cortar finamente (ex.: segar as folhas da alface)....


subvariedade | n. f.

Divisão de uma variedade (ex.: subvariedade de alface; subvariedades de eczema seborreico)....


verde-alface | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cor verde viva e clara, semelhante à de algumas alfaces....




Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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