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afundem

demerso | adj.

Que vive no fundo do mar, junto ao substrato marinho, apesar de ter capacidade de natação (ex.: o goraz e o cherne são espécies demersas)....


enoftalmia | n. f.

Afundamento do globo ocular na órbita....


chumbeira | n. f.

Rede de pesca guarnecida de chumbo....


epirogénese | n. f.

Levantamento ou afundamento do conjunto que afecta uma parte da crosta terrestre....


afundimento | n. m.

Acto ou efeito de afundir ou afundir-se....


subsidência | n. f.

Movimento de uma superfície para baixo....


rifte | n. m.

Fissura da superfície terrestre, provocada pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta (ex.: rifte continental; rifte oceânico)....


bradissismo | n. m.

Movimento lento da crosta terrestre que provoca levantamento ou afundamento....


voraz | adj. 2 g.

Que come com sofreguidão; que devora....


abismar | v. tr. | v. pron.

Precipitar no abismo....


afundir | v. tr. e pron.

Afundar....


alagar | v. tr. | v. pron.

Cobrir de água; converter em lago....


aterrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron. | v. intr.

Cobrir ou encher de terra (ex.: aterrar uma cisterna)....


encovar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Meter em cova; esconder, ocultar....


fundar | v. tr. | v. intr. e pron.

Instituir....


refundar | v. tr.

Tornar mais fundo....


soçobrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Virar violentamente de baixo para cima ou vice-versa....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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