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abstinência

abstinente | adj. 2 g.

Que pratica a abstinência; sóbrio....


xerofagia | n. f.

Abstinência dos cristãos primitivos que durante a Quaresma comiam só alimentos secos ou não cozidos....


castidade | n. f.

Abstinência total de pensamentos, palavras e obras sensuais....


encratítica | n. f.

Um dos ramos do gnosticismo nos primeiros séculos da era cristã. (Preconizava a abstinência.)...


têmpora | n. f. | n. f. pl.

Período de três dias de jejum e de abstinência prescritos antigamente pela Igreja católica nas quartas, sextas e sábados da primeira semana de cada estação....


inédia | n. f.

Abstinência completa de todo alimento....


jejum | n. m.

Privação de comida durante um período, geralmente desde o dia anterior (ex.: para fazer as análises, deverá estar em jejum)....


continência | n. f.

Privação voluntária ou forçada dos prazeres sexuais....


quaresmar | v. intr.

Fazer abstinência durante a Quaresma....


droga | n. f. | interj.

A que gera um estado de dependência, provocando sintomas fortes de abstinência....


fissura | n. f.

Vontade forte de consumir droga, geralmente durante período de abstinência....


bula | n. f. | n. f. pl.

Licença canónica para comer carne em dias de abstinência....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.

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