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-emia

-emia | elem. de comp.

Exprime a noção de sangue (ex.: alcoolemia)....


dislipidemia | n. f.

Presença elevada ou anormal de lípidos no sangue....


calcemia | n. f.

Quantidade de cálcio no sangue....


calemia | n. f.

Presença de potássio no sangue....


magnesemia | n. f.

Presença de magnésio no sangue....


Aumento patológico do número de plaquetas sanguíneas....


uricemia | n. f.

Presença excessiva de ácido úrico no sangue....


potassemia | n. f.

Presença de potássio no sangue....


caliemia | n. f.

Presença de potássio no sangue....


azotemia | n. f.

Teor de azoto no sangue....


aeremia | n. f.

Formação de bolhas de ar nos vasos sanguíneos....


Concentração de fosfato no plasma sanguíneo inferior à que é considerada normal....


volemia | n. f.

Volume de sangue que circula no corpo (ex.: vigiar volemia e diurese)....


acidemia | n. f.

Aumento da acidez no sangue....


policitemia | n. f.

Aumento do número de glóbulos vermelhos que circulam no sangue....


hipoxemia | n. f.

Diminuição do oxigénio no sangue....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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