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-cultor

-cultor | elem. de comp.

Exprime a noção de cultivador ou de criador (ex.: bananicultor; suinicultor)....


salicultor | n. m.

Pessoa que produz sal ou explora salinas....


arvicultor | n. m.

Aquele que se dedica à arvicultura....


cultor | n. m.

Cultivador....


oleicultor | n. m.

Aquele que se ocupa da oleicultura....


olivicultor | n. m.

Aquele que se ocupa da olivicultura ou da cultura de oliveiras....


pomicultor | n. m.

Aquele que se ocupa de pomicultura....


vinicultor | n. m.

Aquele que se ocupa de vinicultura....


apicultor | adj. | n. m.

Que se dedica à apicultura....


arboricultor | n. m.

Pessoa que se dedica ao estudo, à técnica e ao cultivo de árvores....


permacultor | n. m.

Pessoa que se dedica à permacultura....


monocultor | adj. n. m.

Que ou o que pratica a monocultura....


minhocultor | adj. n. m.

O mesmo que minhococultor....


minhococultor | adj. n. m.

Que ou quem pratica minhococultura....


meliponicultor | adj. n. m.

Que ou quem se dedica à criação de melíponas ou abelhas sem ferrão....


heveicultor | adj. n. m.

Que ou quem cultiva seringueiras....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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