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pesca-me

A forma pesca-mepode ser [feminino singular de pescapesca], [segunda pessoa singular do imperativo de pescarpescar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pescarpescar].

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pescarpescar
( pes·car

pes·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apanhar (peixe) com rede, anzol, fisga, etc.

2. [Por extensão] [Por extensão] Tomar, colher, agarrar.

3. [Figurado] [Figurado] Ver de relance.

4. Surpreender em flagrante.

5. Conseguir, lograr (o que se pretendia).

6. [Popular] [Popular] Entender, perceber, compreender, conhecer, saber.


verbo intransitivo

7. Ocupar-se na pesca.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer uso de apontamentos ou expedientes fraudulentos como auxílio em testes ou exames. = CABULAR


pescar da poda

Ter conhecimento especial sobre determinado assunto.

pescar de agacho

Fraudar a ocultas.

pescar em águas turvas

Procurar proveito na confusão.

pescapesca
|é| |é|
( pes·ca

pes·ca

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de pescar.

2. Arte de pescar. = PESCARIA

3. Extracção.

4. [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas.


andar à pesca de

Procurar alguma coisa por uma e outra parte.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pescar.
pesca-mepesca-me

Auxiliares de tradução

Traduzir "pesca-me" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.