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pernita

A forma pernitaé [derivação feminino singular de pernaperna].

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pernaperna
|é| |é|
( per·na

per·na

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Cada um dos dois membros inferiores do corpo humano.


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal.

2. [Anatomia] [Anatomia] Cada um dos dois membros inferiores do corpo humano.Imagem

3. [Anatomia] [Anatomia] Parte dos membros inferiores humanos que vai do joelho até ao pé.

4. Qualquer das hastes ou prolongamento de uma coisa bifurcada em ramos ou em linhas.

5. [Tipografia] [Tipografia] Haste das letras maiúsculas.

6. Cada um dos torcidos que constituem um cabo.

7. [Construção] [Construção] Cada um dos dois lados que assentam na linha da asna (são os lados iguais do triângulo).

8. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Bebedeira.


à perna solta

[Informal] [Informal] Descansadamente, à vontade.

com uma perna às costas

[Informal] [Informal] Com muita facilidade.

cortar as pernas a

[Informal] [Informal] Retirar a liberdade ou a capacidade de agir (ex.: queriam fazer um piquenique, mas o tempo cortou-lhes as pernas).

dar à perna

[Informal] [Informal] O mesmo que dar às pernas.

[Informal] [Informal] Bailar.

dar às pernas

[Informal] [Informal] Andar depressa ou andar muito.

[Informal] [Informal] Correr ou fugir. = DAR À(S) CANELA(S), DAR AOS CALCANHARES, DAR ÀS TRANCAS

encanar a perna à rã

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fingir que se trabalha ou demorar muito na execução de uma tarefa (ex.: essas reuniões só servem para encanar a perna à rã). = EMPATAR, MANDRIAR

passar a perna a alguém

[Informal] [Informal] Excedê-lo, levar-lhe vantagem.

ter à perna

[Informal] [Informal] Ser perseguido ou incomodado por algo ou alguém (ex.: já tiveram dois fiscais à perna).

ter pernas para andar

[Informal] [Informal] Ter todas as condições para ser bem-sucedido (ex.: o projecto tem pernas para andar).

etimologiaOrigem etimológica:latim perna, -ae.


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.