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patrulhas

A forma patrulhaspode ser [feminino plural de patrulhapatrulha] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de patrulharpatrulhar].

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patrulharpatrulhar
( pa·tru·lhar

pa·tru·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Guarnecer ou vigiar com patrulhas.


verbo intransitivo

2. Rondar em patrulha.

etimologiaOrigem etimológica:francês patrouiller.
patrulhapatrulha
( pa·tru·lha

pa·tru·lha

)


nome feminino

1. Percurso de soldados ou de polícias que vigiam alguma coisa. = RONDA

2. Conjunto de pessoas, geralmente soldados ou polícias, que percorre certos lugares urbanos para manutenção da ordem. = RONDA

3. [Figurado] [Figurado] Grupo de pessoas que andam a passo como os soldados de ronda.

4. Grupo organizado de escuteiros.

5. [Depreciativo] [Depreciativo] Pequeno agrupamento político.

6. Bando de vadios. = SÚCIA

7. [Náutica] [Náutica] Navio militar de média tonelagem, geralmente com missões de segurança e vigilância. = NAVIO-PATRULHA


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

8. Que serve para patrulhar (ex.: avião patrulha). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: carros-patrulha; navio-patrulha).]

etimologiaOrigem etimológica:francês patrouille.

Auxiliares de tradução

Traduzir "patrulhas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.