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paraquedista

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pára-quedistaparaquedistapára-quedistaparaquedista
|pà| |pà| |pà| |pà|
( pá·ra·-que·dis·ta pa·ra·que·dis·ta

pá·ra·-que·dis·ta

pa·ra·que·dis·ta

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

1. Que ou quem é especialista em descidas em pára-quedas; que ou quem pratica pára-quedismo.

2. [Militar] [Militar] Diz-se de ou soldado especialmente exercitado para descer em pára-quedas na retaguarda inimiga ou para praticar destruições em pontos estratégicos.

vistoPlural: pára-quedistas.
etimologiaOrigem etimológica:pára-quedas + -ista.
iconPlural: pára-quedistas.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:paratropa.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: paraquedista.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pára-quedista.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:paraquedista.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pára-quedista.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].