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orçamento

A forma orçamentopode ser [derivação masculino singular de orçarorçar], [primeira pessoa singular do presente do indicativo de orçamentarorçamentar] ou [nome masculino].

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orçamentoorçamento
( or·ça·men·to

or·ça·men·to

)


nome masculino

1. Conjunto das receitas e das despesas de um particular, de uma família, de um grupo, de uma empresa, de uma colectividade.

2. Quantia de que se dispõe (ex.: as obras ficaram abaixo do orçamento da família).

3. Custo estimado de algo (ex.: orçamento de reparação; orçamento de uma obra).


orçamento do Estado

[Portugal] [Portugal] Conjunto das contas provisionais e anuais das receitas e das despesas do Estado e da administração pública.

orçamento público

[Brasil] [Brasil] O mesmo que orçamento do Estado.

etimologiaOrigem etimológica:orçar + -mento.
orçarorçar
( or·çar

or·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Computar, calcular.

2. Fazer o orçamento de.


verbo intransitivo

3. Andar por; ter pouco mais ou menos.

4. [Marinha] [Marinha] Aproximar a proa da embarcação da linha do vento. = BOLINAR

orçamentarorçamentar
( or·ça·men·tar

or·ça·men·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Calcular o orçamento. = ORÇAR

2. Colocar em orçamento (ex.: orçamentar uma despesa). = CABIMENTAR

etimologiaOrigem etimológica:orçamento + -ar.

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Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).