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orientalizar

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orientalizarorientalizar
( o·ri·en·ta·li·zar

o·ri·en·ta·li·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Dar ou tomar feição oriental.

etimologiaOrigem etimológica:oriental + -izar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Qual a forma correcta de pronúncia da palavra menu : "ménu" ou "menú"?
Na questão colocada, não está em causa a acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: menu), mas a qualidade da vogal. Por exemplo, uma vogal que corresponde à letra e pode corresponder ao som [È], como em fé, ao som [e], como em dedo, ao som [i], como em de ou medicina, ou ainda ao som [á], como por vezes em coelho.

No português, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal e nas palavras génio e genial, o som [È] (vogal mais baixa) da palavra nio (com acento tónico em ) passa a pronunciar-se [i] (vogal mais alta) em genial pois a sílaba tónica passou a ser a última genial.

Esta regra geral aplica-se a menu e aí, como a sílaba tónica é nu, a sílaba me pode pronunciar-se [mi]nu, como em de ou medicina, (e é esta a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora). A palavra menu, apesar de já ser usada correntemente em português, é de origem francesa, sendo pronunciada com [i] também nessa língua. Desta forma, não há então motivo fonológico ou etimológico para se pronunciar menu com é aberto.




Surgiu-me uma dúvida na conjugação do verbo escrever. Na frase: Não quero com isto dizer que traduzir um texto seja mais intenso que escreve-lo ou será escrevê-lo?
A dúvida colocada diz respeito à conjugação do verbo escrever (e, em geral, de todos os verbos da segunda conjugação) no infinitivo, seguido de um clítico o. Este clítico, assim como as suas flexões a, os e as, quando segue formas verbais terminadas em -r, -s ou -z, apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -r, -s e -z. É por este motivo que se podem encontrar formas como nós escrevemos o livro --> nós escrevemo-lo; vós escrevíeis essa carta --> vós escrevíei-la; tu escreveras os textos --> tu escrevera-los.

Em alguns casos há necessidade de adequar a ortografia para manter o som dos tempos verbais sem o clítico ou para manter a distinção entre tempos verbais. É o caso de escreve-lo e escrevê-lo, que correspondem a duas formas distintas do verbo escrever : escreve-lo corresponde à segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu escreves o texto muito bem --> tu escreve-lo muito bem), enquanto escrevê-lo corresponde ao infinitivo (ex.: é possível escrever melhor este texto --> é possível escrevê-lo melhor). O acento circunflexo serve para manter a qualidade da vogal do infinitivo (ex.: escrev[ê]r --> escrevê-lo; pôr --> pô-lo).
Desta forma, na frase apresentada, a forma correcta seria escrevê-lo, pois nesse caso trata-se do infinitivo do verbo (Não quero com isto dizer que traduzir um texto seja mais intenso que escrevê-lo = escrever um texto).

O fenómeno descrito acima é geral para todas as conjugações. Na primeira conjugação, em -ar (ex.: adorar), para manter o som vocálico aberto do infinitivo (ex.: ador[á]r) é necessário utilizar o acento agudo (ex.: adorá-lo); se não apresentar acento, trata-se da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu adora-lo). Na terceira conjugação, em -ir (ex.: partir), em geral não há necessidade de acentuar graficamente o i antes do clítico (ex.: parti-lo), pois em português o i tónico em final de palavra não necessita de acento (excepto em casos em que é necessário desfazer um hiato; consultar também a dúvida concluir e pronome -lo), mas neste caso não há confusão com a segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu parte-lo).