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onda curta

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ondaonda
( on·da

on·da

)


nome feminino

1. Cada uma das massas líquidas que ora se elevam ora se cavam na superfície das águas, geralmente por efeito, do vento ou das marés. = VAGA

2. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Grande massa de água, geralmente em rio ou mar.

3. [Por extensão] [Por extensão] Porção de líquido que flui ou está derramado.

4. O que é ondulado.

5. [Figurado] [Figurado] Aglomeração de pessoas em movimento. = TUMULTO, VAGA

6. [Figurado] [Figurado] Acontecimento ou fenómeno de grande intensidade, mas geralmente de curta duração e cíclico (ex.: onda de infecções; onda de protestos). = VAGA

7. [Figurado] [Figurado] Agitação do ânimo. = ÍMPETO

8. [Figurado] [Figurado] Ataque de fúria.

9. [Física] [Física] Cada uma das linhas ou superfícies concêntricas de um fluido agitado num dos seus pontos.


às ondas

Que tem ondulações ou curvas (ex.: cabelo castanho às ondas; o pavimento está às ondas). = ONDULADO

onda curta

[Física] [Física]  Onda de pequeno comprimento.

onda eléctrica

[Física] [Física]  O mesmo que onda electromagnética.

onda electromagnética

[Física] [Física]  Onda que se origina no éter ao produzir-se uma faísca eléctrica.

onda luminosa

[Física] [Física]  A que se origina num corpo luminoso e transmite a sua luz.

onda sonora

[Física] [Física]  A que se origina num corpo elástico e transmite o som.

tirar onda

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agir de forma pretensiosa, dando-se ares de importância ou superioridade (ex.: alugaram um apê nas férias, só para tirar onda).

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer troça ou rir de (ex.: o cara achou que ia tirar onda comigo; qualquer dia não se pode mais tirar onda de nada nem de ninguém). = DEBOCHAR, GOZAR, TROÇAR, ZOMBAR

tirar onda de

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer-se passar por; fingir ser (ex.: tirar onda de hippie).

etimologiaOrigem etimológica:latim unda, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:ondada.

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Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.