PT
BR
Pesquisar
Definições



olheiras

A forma olheiraspode ser [feminino plural de olheiraolheira] ou [feminino plural de olheiroolheiro].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
olheiro1olheiro1
( o·lhei·ro

o·lhei·ro

)


nome masculino

1. Pessoa que observa com objectivo de transmitir informações a alguém. = CAPATAZ

2. Vigilante de trabalhos. = INFORMADOR, OBSERVADOR

3. Pessoa que tem como actividade observar desportistas, especialmente no futebol, para descobrir novos talentos ou tácticas (ex.: ela foi olheira do clube durante vários anos).

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que vigia a aproximação da polícia.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que tem como actividade vigiar automóveis estacionados ou auxiliar os automobilistas a estacionar. = ARRUMADOR, GUARDADOR

etimologiaOrigem etimológica:olhar + -eiro.
olheiro2olheiro2
( o·lhei·ro

o·lhei·ro

)


nome masculino

1. Ponto de onde rebenta a água do solo. = OLHO-D'ÁGUA

2. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Espécie de clarabóia.

etimologiaOrigem etimológica:olho + -eiro.
olheiraolheira
( o·lhei·ra

o·lhei·ra

)


nome feminino

Mancha lívida por baixo dos olhos (ex.: acordou com olheiras; a massagem pode diminuir o edema escuro da olheira). [Mais usado no plural.]

etimologiaOrigem etimológica:olho + -eira.

Auxiliares de tradução

Traduzir "olheiras" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).