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n.

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
nn
|éne| |êne|


nome masculino

1. Décima terceira letra do alfabeto português (ou décima quarta, se incluídos o K, W e Y).


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

2. Décimo terceiro, numa série indicada por letras (ou décimo quarto, se incluídos o K, W e Y).


quantificador numeral cardinal

3. [Matemática] [Matemática] Número inteiro indeterminado.


quantificador numeral cardinalquantificador numeral cardinal

3. [Matemática] [Matemática] Número inteiro indeterminado.

4. [Informal] [Informal] Quantidade indeterminada, geralmente elevada (ex.: eu já repeti isso n vezes).


abreviatura

5. [Gramática] [Gramática] Abreviatura de nome.


símbolo

6. Símbolo de nano- (ex.: ns).

7. [Física] [Física] Símbolo de neutrão.

8. [Química] [Química] Símbolo químico do azoto ou nitrogénio. (Com maiúscula.)

9. Símbolo de Norte. (Com maiúscula.)

vistoPlural: enes ou nn.
iconPlural: enes ou nn.

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.