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molinha

A forma molinhapode ser [derivação feminino singular de molamola], [derivação feminino singular de molemole] ou [nome feminino].

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molinhamolinha
( mo·li·nha

mo·li·nha

)


nome feminino

1. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Chuva miúda.

2. Chuvisco.

3. Molinheiro.

mola1mola1
|ó| |ó|
( mo·la

mo·la

)
Imagem

Objecto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal ou para prender o cabelo.


nome feminino

1. Peça metálica que imprime movimento ou que restitui alguma peça ao seu primitivo estado.

2. Peça metálica sobre que assenta o fundo de um veículo.

3. Espécie de botão que faz abrir caixas, soltar estoques, etc.

4. Objecto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal ou para prender o cabelo.Imagem = PRENDEDOR

5. [Figurado] [Figurado] Agente, investigador.

6. [Ourivesaria] [Ourivesaria] Tenaz com que o ourives tira o cadinho da forja.

8. [Moçambique, Informal] [Moçambique, Informal] Dinheiro (ex.: estou sem mola).


vergar a mola

[Informal] [Informal] Dobrar-se, formando ângulo com as costas (ex.: se a tabuleta fosse mais alta, ele não precisava de vergar a mola para ler).

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Trabalhar (ex.: não tenho medo de vergar a mola).

etimologiaOrigem etimológica: italiano molla.
mole1mole1
( mo·le

mo·le

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Indolente.

2. Falto de vigor.

3. Brando.

4. Que cede à pressão.

5. Frouxo.

6. Tímido.

7. Enervante, irresoluto.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que não apresenta dificuldade. = FÁCILDIFÍCIL


advérbio

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Sem dificuldades.


dar mole

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agir de modo desatento ou descuidado.

etimologiaOrigem etimológica: latim mollis, -e, maleável, flexível, macio.
mola2mola2
|ó| |ó|
( mo·la

mo·la

)


nome feminino

1. [História] [História] Farinha de trigo torrado misturada com sal que se espalhava sobre as vítimas, antes do sacrifício, na Antiguidade romana.

2. [Medicina] [Medicina] O mesmo que mola hidatiforme.


mola hidatiforme

[Medicina] [Medicina]  Degenerescência das vilosidades da placenta que se transformam em vesículas semelhantes a quistos hidáticos.

etimologiaOrigem etimológica: latim mola.
mole2mole2
( mo·le

mo·le

)


nome feminino

1. Massa informe.

2. Construção colossal e pesada.

3. Multidão numerosa e compacta.

etimologiaOrigem etimológica: latim moles, -is, massa, obra de alvenaria, colosso.
mole3mole3
( mo·le

mo·le

)


nome feminino

[Portugal] [Portugal] [Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade de medida de quantidade de matéria do Sistema Internacional (símbolo: mol) equivalente à quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares como há de átomos em 0,012 kg de carbono 12.

etimologiaOrigem etimológica: alemão Mol.
vistoPlural: moles.
iconPlural: moles.
Ver também resposta à dúvida: concordâncias com unidades (II).
molinhamolinha

Anagramas



Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.