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mergulhãozinho

A forma mergulhãozinhopode ser [derivação masculino singular de mergulhãomergulhão] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mergulhãozinhomergulhãozinho
( mer·gu·lhão·zi·nho

mer·gu·lhão·zi·nho

)


nome masculino

1. Pequeno mergulhão.

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave (Tachybaptus dominicus) da família dos podicipedídeos. = MERGULHÃO-ANÃO

etimologiaOrigem etimológica:mergulhão + -zinho.

vistoPlural: mergulhõezinhos.
iconPlural: mergulhõezinhos.
mergulhãomergulhão
( mer·gu·lhão

mer·gu·lhão

)


nome masculino

1. Grande mergulho.

2. [Agricultura] [Agricultura] Vara comprida de videira ou de outra planta que se curva para enterrar, deixando a ponta de fora, de modo a criar raízes e fazer brotar uma nova planta. = MERGULHIA, MERGULHO

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Designação comum a várias aves palmípedes da família dos podicipedídeos, que têm as patas localizadas na parte final do corpo, o que lhes permite melhor natação e mergulho.

4. [Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave (Heliornis fulica) de pequeno porte, da família dos heliornitídeos, de dorso acastanhado, peito acinzentado, cabeça e nuca pretas, com uma listra branca supraciliar, outra nos lados do pescoço e uma mancha alaranjada nas bochechas, cauda redonda e patas listradas de preto e amarelo, encontrada na América Central e na América do Sul. = PICAPARRA


adjectivoadjetivo

5. Que mergulha.

etimologiaOrigem etimológica:mergulho + -ão.

vistoPlural: mergulhões.
iconPlural: mergulhões.
mergulhãozinhomergulhãozinho


Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).