Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.:
anti-higiénico), i (ex.:
anti-ibérico), r (ex.:
anti-rugas) ou s (ex.:
anti-semita).
Segundo o
Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.:
anti-higiénico,
anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.:
antirrugas,
antissemita).
No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e)
> port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e)
> port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir,
é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a
terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como
sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do
verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria
sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea
seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa,
número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo
(-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais
regulares para formar partirei, partirás,
etc.ou sairei, sairás, etc. No
caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como
sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das
desinências (saímos, saís, saem);
as outras formas do presente do indicativo (saio,
sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia,
saias, saiamos, saiais, saiam)
formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através
de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas
verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).
Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm
geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os
tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de
construir ou
moer).
Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por
ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-,
como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.
1.
[Música]
[Música]
Instrumento de sopro medieval, de corpo cilíndrico de madeira terminado em campânula, dotado de orifícios e palheta, usado em música pastoril, tido como predecessor do clarinete e do oboé.
2.
[Música]
[Música]
Registo grave do clarinete.
3.
[Música]
[Música]
Registo de órgão cujo timbre se assemelha a instrumentos pastoris.
4.
[Música]
[Música]
Tubo da gaita-de-foles.
5.
[Antigo]
[Antigo]
[Música]
[Música]
Conjunto de músicos que tocam principalmente instrumentos metálicos de sopro.
=
CHARANGA, FANFARRA
Origem etimológica:francês antigo chalemelle, hoje francês chalumeau, cana, caniço.