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mareásseis

A forma mareásseisé [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do conjuntivo de marearmarear].

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marearmarear
( ma·re·ar

ma·re·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Náutica] [Náutica] Governar uma embarcação (ex.: nem todos os tripulantes sabiam marear o navio). = MARINHAR

2. [Náutica] [Náutica] Orientar as velas de acordo com a direcção do vento.


verbo intransitivo

4. [Náutica] [Náutica] Andar embarcado ou fazer percurso por mar (ex.: chegou a bom porto depois de dez dias a marear). = NAVEGAR


verbo transitivo e intransitivo

5. Causar ou sentir enjoo a bordo de uma embarcação (ex.: a ondulação forte mareou alguns membros da tripulação; o mar ficou agitado e muitos começaram a marear). = ENJOAR

6. Causar ou sentir tonturas (ex.: o balanço do carro mareou o passageiro; a estrada tinha muitas curvas e eu mareei).


verbo transitivo e pronominal

7. Fazer desaparecer ou perder o brilho (um metal). = DESLUSTRAR, EMBACIAR, OXIDARDESMAREAR

8. [Figurado] [Figurado] Tirar ou perder o lustre. = DESLUSTRAR, MACULAR

9. [Figurado] [Figurado] Dirigir algo de determinada maneira ou tomar determinado rumo. = ORIENTAR

etimologiaOrigem etimológica:mar + -ear.

Auxiliares de tradução

Traduzir "mareásseis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.