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lâminas

Será que queria dizer laminas?

A forma lâminasé [feminino plural de lâminalâmina].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
lâminalâmina
( lâ·mi·na

lâ·mi·na

)


nome feminino

1. Chapa ou folha muito delgada de metal, de vidro ou de outro material.

2. Folha metálica afiada de instrumento cortante.

3. Qualquer coisa muito fina e lisa (ex.: lâminas de amêndoas).

4. Peça onde estão fixos um ou mais pequenos rectângulos metálicos afiados, que se coloca num cabo para barbear ou depilar.

5. Rectângulo pequeno e delgado, geralmente de vidro, destinado a receber amostra para análise microscópica. = LAMELA

6. [Anatomia] [Anatomia] Membrana ou camada muito delgada de um tecido ou de um órgão.

7. [Armamento] [Armamento] Carregador de armas automáticas ou de repetição, que acondiciona as munições de forma paralela.

8. [Botânica] [Botânica] Parte expandida da folha. = LIMBO

9. [Geologia] [Geologia] Camada muito fina numa rocha sedimentária ou num sedimento. = LAMELA

10. [Religião] [Religião] Chapa que tem gravada uma imagem religiosa.

etimologiaOrigem etimológica:latim lamina, -ae, lâmina, folha delgada.

lâminaslâminas

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Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.