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juízos

A forma juízosé [masculino plural de juízojuízo].

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juízojuízo
( ju·í·zo

ju·í·zo

)


nome masculino

1. Faculdade de julgar intelectualmente.

2. Discernimento, tino.

3. Opinião, conceito.

4. Acto de julgar judicialmente.

5. Julgamento.

6. Tribunal; foro; jurisdição.

7. Apreciação, voto, parecer.

8. Prognóstico.

9. [Lógica] [Lógica] Acto de entendimento pelo qual se afirma a relação de duas ideias.

10. Juízo das armas, juízo que se fazia de uma causa pela sorte que, os interessados nela, tinham em combate singular.


juízo de Deus

Prova judicial que, pelo fogo, pela água, etc., se fazia da culpabilidade de um acusado.

Vontade divina; decreto da Providência. (Mais usado no plural.)

juízo de menores

[Brasil] [Brasil] [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Órgão do poder judicial responsável pela assistência, defesa, protecção, processo e julgamento de menores de 18 anos. = JUIZADO DE MENORES

juízo de Salomão

Sentença recta e imparcial.

juízo do ano

Predição que do ano se faz nas folhinhas e almanaques.

juízo estimativo

Juízo fundado em probabilidades.

juízo final

[Religião] [Religião]  Juízo que a Igreja anuncia para o fim do mundo. = JUÍZO UNIVERSAL

juízo universal

[Religião] [Religião]  O mesmo que juízo final.

etimologiaOrigem etimológica:latim judicium, -ii, acção de julgar, julgamento, decisão, tribunal.

juízosjuízos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).