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juízo

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juízojuízo
( ju·í·zo

ju·í·zo

)


nome masculino

1. Faculdade de julgar intelectualmente.

2. Discernimento, tino.

3. Opinião, conceito.

4. Acto de julgar judicialmente.

5. Julgamento.

6. Tribunal; foro; jurisdição.

7. Apreciação, voto, parecer.

8. Prognóstico.

9. [Lógica] [Lógica] Acto de entendimento pelo qual se afirma a relação de duas ideias.

10. Juízo das armas, juízo que se fazia de uma causa pela sorte que, os interessados nela, tinham em combate singular.


juízo de Deus

Prova judicial que, pelo fogo, pela água, etc., se fazia da culpabilidade de um acusado.

Vontade divina; decreto da Providência. (Mais usado no plural.)

juízo de menores

[Brasil] [Brasil] [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Órgão do poder judicial responsável pela assistência, defesa, protecção, processo e julgamento de menores de 18 anos. = JUIZADO DE MENORES

juízo de Salomão

Sentença recta e imparcial.

juízo do ano

Predição que do ano se faz nas folhinhas e almanaques.

juízo estimativo

Juízo fundado em probabilidades.

juízo final

[Religião] [Religião]  Juízo que a Igreja anuncia para o fim do mundo. = JUÍZO UNIVERSAL

juízo universal

[Religião] [Religião]  O mesmo que juízo final.

etimologiaOrigem etimológica:latim judicium, -ii, acção de julgar, julgamento, decisão, tribunal.

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Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




É correcto usar o termo enormíssimo?
A forma enormíssimo está correcta e corresponde ao grau superlativo absoluto sintético simples do adjectivo enorme.