A página a que acedeu ou a pesquisa que efectuouefetuouefetuou não deu resultados. Verifique se incluiu na pesquisa caracterescaraterescaracteres inválidos.
Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de
translineação: quan.do. Tal como é referenciado no
Acordo Ortográfico de
1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u
se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua,
lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."
Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos
semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada
por vários estudos sobre este assunto.
Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e
brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como
virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não,
o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca
utilidade para o consulente.
Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL),
sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do
hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil
reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção
que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo
Ortográfico.
Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas
ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português" [versão sem data ou
número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP),
desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e
adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de
Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488,
em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes
casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que
decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No
entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas
como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo
reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores
e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não-
seguido de hífen (ex.: não-agressão,
não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam
relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.