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gamelões

A forma gamelõespode ser [derivação masculino plural de gamelagamela] ou [masculino plural de gamelãogamelão].

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gamelão1gamelão1
( ga·me·lão

ga·me·lão

)
Imagem

Gamela grande.


nome masculino

Gamela grande.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:gamela + -ão.

gamela1gamela1
|é| |é|
( ga·me·la

ga·me·la

)
Imagem

Vasilha de madeira em forma de tronco de pirâmide rectangular, invertida, em que se dá de comer a porcos e outros animais, e serve também para banhos, lavagens, etc.


nome feminino

1. Vaso, geralmente de madeira, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo.

2. Vasilha de madeira em forma de tronco de pirâmide rectangular, invertida, em que se dá de comer a porcos e outros animais, e serve também para banhos, lavagens, etc.Imagem

3. Tigela grande (ex.: a gamela do gato está vazia).

4. [Botânica] [Botânica] Planta são-tomense de fruto leitoso e medicinal.

5. [Náutica] [Náutica] Pequena embarcação, em forma de tabuleiro, usada por pescadores no Norte de Portugal. = MASSEIRA


nome masculino

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Indivíduo boçal ou pouco delicado. = LABREGO, LORPA, MALCRIADO

7. [Brasil] [Brasil] Indivíduo que trabalha como engenheiro sem ser diplomado.

etimologiaOrigem etimológica:latim camella, -ae, escudela, tigela.

gamelão2gamelão2
( ga·me·lão

ga·me·lão

)


nome masculino

[Música] [Música] Conjunto de instrumentos de origem indonésia, composto por diferentes percussões (gongos, xilofones, tambores, metalofones) e, por vezes, por instrumentos de corda, voz e flautas.

etimologiaOrigem etimológica:javanês gamelan, orquestra.

gamela2gamela2
|é| |é|
( ga·me·la

ga·me·la

)


nome feminino

Pequena gama ou corça.

etimologiaOrigem etimológica:gama + -ela.

gamelõesgamelões

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.