PT
BR
Pesquisar
Definições



gamas

A forma gamaspode ser [feminino plural de gamagama], [masculino plural de gamagama] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de gamargamar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
gama1gama1
( ga·ma

ga·ma

)


nome masculino

1. Terceira letra do alfabeto grego (γ, Γ) correspondente ao G do alfabeto latino.


nome masculino de dois números

2. [Física nuclear] [Física nuclear] Radiação emitida pelos corpos radioactivos, análoga aos raios X, mas muito mais penetrante e de menor comprimento de onda, com uma acção fisiológica potente. = RAIOS GAMA


nome feminino

4. [Música] [Música] Série das sete notas musicais. = ESCALA

5. Escala, sucessão, série de ideias, teorias, coisas, etc.

6. Escala de cores.

etimologiaOrigem etimológica:grego gámma.

gama2gama2
( ga·ma

ga·ma

)
Imagem

Fêmea do gamo.


nome feminino

Fêmea do gamo.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:alteração de gamo.

gama3gama3
( ga·ma

ga·ma

)


nome feminino

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que gamação.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de gamar.

gamargamar
( ga·mar

ga·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Furtar com subtileza. = SURRIPIAR

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Roubar.


verbo transitivo e intransitivo

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar encantado, apaixonado ou muito interessado. = FISSURAR, VIDRAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

gamasgamas

Auxiliares de tradução

Traduzir "gamas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.