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furada

A forma furadapode ser [feminino singular de furadofurado], [feminino singular particípio passado de furarfurar] ou [nome feminino].

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furadafurada
( fu·ra·da

fu·ra·da

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Acto ou efeito de furar.

2. [Brasil] [Brasil] Aquilo que frustra as expectativas, que não resulta, que decepciona ou que causa aborrecimento. = ROUBADA

3. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Pontapé falhado.

4. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Mulher solteira que não é virgem.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de furado.

furarfurar
( fu·rar

fu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Abrir furo ou furos em.

2. Perfurar.

3. Arrombar.

4. [Figurado] [Figurado] Penetrar, descobrir.

5. Frustrar, transtornar.


verbo intransitivo

6. Abrir caminho por meio de.

7. Irromper, sair.

8. Entrar, penetrar.

9. [Informal] [Informal] Fazer perder a virgindade.

etimologiaOrigem etimológica:latim foro, -are.

furadofurado
( fu·ra·do

fu·ra·do

)
Imagem

Portugal: MadeiraPortugal: Madeira

Túnel.


adjectivoadjetivo

1. Que se furou.

2. Que tem algum furo ou buraco.

3. [Informal] [Informal] Que come muito e não engorda.

4. [Informal] [Informal] Que se frustrou (ex.: planos furados). = GORADO


nome masculino

5. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Túnel.Imagem

6. [Brasil] [Brasil] Canal que une dois rios.

7. [Brasil] [Brasil] Trecho rectilíneo de um rio.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de furar.

furadafurada

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.