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freirinha

A forma freirinhapode ser [derivação feminino singular de freirafreira], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
freirinhafreirinha
( frei·ri·nha

frei·ri·nha

)


nome feminino

1. Freira nova. = NOVIÇA

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Pequena ave ribeirinha, geralmente de asas azuis e ventre laranja. = GUARDA-RIOS, MARTIM-PESCADOR, PICA-PEIXE

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme conirrostra (Spinus spinus) da família dos fringilídeos, de plumagem amarela e preta. = BENGALI, LUGRE, PINTASSILGO-VERDE

4. [Zoologia] [Zoologia] Crustáceo decápode (Calappa granulata).

5. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe teleósteo (Coris julis), da família dos labrídeos, de corpo alongado, dorso escuro, ventre esbranquiçado, cores vivas nos machos, presente nas zonas costeiras rochosas do Mediterrâneo e da costa leste do Atlântico. = PEIXE-REI

6. [Portugal: Beira, Minho] [Portugal: Beira, Minho] Alfinete muito pequeno.

freirinhas


nome feminino plural

7. [Botânica] [Botânica] Nome de uma planta asterácea e da respectiva flor.

etimologiaOrigem etimológica: freira + -inha, feminino de -inho.
freirafreira
( frei·ra

frei·ra

)


nome feminino

1. Mulher que professou em ordem religiosa.

2. Grão de milho que se faz estourar no lume.

3. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe perciforme (Brama brama), da família dos bramídeos, de corpo ovalado, alto e comprido, cor azul-escura e cauda em forma de rabo de andorinha. = XAPUTA

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Designação dada a várias aves aquáticas do género Pterodroma.


freira secular

A que fazia todos os votos, menos o de clausura, e vivia fora do convento (em oposição a freira professa).

etimologiaOrigem etimológica: alteração de freire.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:freiraria.
freirinhafreirinha

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).