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fomita

A forma fomitaé [derivação feminino singular de fomefome].

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fomefome
( fo·me

fo·me

)


nome feminino

1. Grande vontade de comer; urgência de alimento (ex.: almocei bem, não tenho fome). = APETITE

2. Falta de nutrição; carência alimentar (ex.: segundo o relatório, milhares de crianças podem morrer de fome ainda este ano). = SUBALIMENTAÇÃO, SUBNUTRIÇÃO

3. [Por extensão] [Por extensão] Falta, penúria, míngua, miséria.

4. [Por extensão] [Por extensão] Desejo ardente. = SOFREGUIDÃO

5. [Por extensão] [Por extensão] Apetite sexual.


enganar a fome

[Informal] [Informal] Tomar algum alimento para aliviar a fome; enganar o estômago.

entreter a fome

[Informal] [Informal] O mesmo que enganar a fome.

fome canina

[Informal] [Informal] O mesmo que bulimia.

[Informal] [Informal] Apetite exagerado.

fome de lobo

[Informal] [Informal] O mesmo que fome canina.

fome de rabo

[Informal] [Informal] Apetite exagerado.

matar a fome

[Informal] [Informal] Satisfazer a necessidade de alimento.

matar à fome

Deixar morrer por falta de alimento.

etimologiaOrigem etimológica:latim fames, -is.


Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.