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estrias

A forma estriaspode ser [feminino plural de estriaestria] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de estriarestriar].

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estria1estria1
( es·tri·a

es·tri·a

)


nome feminino

1. Linha que forma sulco ou traço numa superfície (ex.: estrias das conchas, estria do osso, estrias das rochas).

2. Filete, traço, sulco.

3. [Armamento] [Armamento] Sulco na superfície da alma de uma peça de artilharia.

4. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Cada um dos sulcos no fuste de colunas ou pilastras. = CANELURA, MEIA-CANA

5. [Medicina] [Medicina] Sulco ou linha na pele, produzida pela distensão exagerada da pele (ex.: estrias nas coxas). [Mais usado no plural.]

etimologiaOrigem etimológica:latim striga, -ae, sulco, rego, fileira, risco.

iconeConfrontar: histeria.
estria2estria2
( es·tri·a

es·tri·a

)


nome feminino

Bruxa ou vampiro, geralmente com rosto de mulher, que as superstições populares dizem que suga o sangue às crianças. = ESTRIGA, ESTRIGE

etimologiaOrigem etimológica:latim striga, -ae, bruxa com que se assustavam as crianças.

iconeConfrontar: histeria.
estriarestriar
( es·tri·ar

es·tri·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer estrias em.

2. Traçar linhas paralelas e longitudinais em. = LISTRAR, RAJAR, RISCAR

etimologiaOrigem etimológica:estria + -ar.

iconeConfrontar: estrear.
estriasestrias

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Traduzir "estrias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).