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engalhemos

A forma engalhemospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de engalharengalhar] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de engalharengalhar].

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engalharengalhar
( en·ga·lhar

en·ga·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo e pronominal

1. Criar ou ficar com galhos.


verbo transitivo e pronominal

2. Meter ou meter-se entre galhos.

3. Misturar ou prender-se de maneira confusa. = EMARANHAR, ENREDAR


verbo intransitivo

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Chorar ou rabujar, a criança, agitando os braços.


verbo transitivo

5. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Entreter; distrair (ex.: as crianças engalham muito a gente).

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Fazer afastar ou desviar-se. = ENXOTAR, ESPANTAR

7. [Antigo] [Antigo] Corromper por meio de sedução. = ENGANAR, SEDUZIR

8. [Antigo] [Antigo] Causar estorvo, incómodo. = ATRAPALHAR, ESTORVAR, INCOMODAR, IMPEDIR

9. [Antigo] [Antigo] Contratar a troco de salário. = ASSALARIAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + galho + -ar.

engalhemosengalhemos

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.