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dor de cotovelo

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dordor
|ô| |ô|


nome feminino

1. Sensação mais ou menos aguda, mas que incomoda. = MAL, PADECIMENTO, SOFRIMENTOBEM-ESTAR, PRAZER

2. Sensação emocional ou psicológica que causa sofrimento. = DESGOSTO, MÁGOA, PESAR

dores


nome feminino plural

3. Conjunto de sensações físicas dolorosas, geralmente intermitentes (ex.: dores de barriga).

4. As dores do parto.


dor de barriga

Dor aguda abdominal; cólica intestinal. = ENTERALGIA, ENTERODINIA

Sensação de dor ou desconforto abdominal causado por ansiedade, medo, tensão, nervosismo ou tensão.

dor de burro

Dor abdominal, temporária e isolada, geralmente lateral, relacionada com a marcha ou com o exercício físico.

dor de cabeça

Sensação dolorosa na região da cabeça, que pode ter características muito diferentes de pessoa para pessoa, podendo estar associada a outras perturbações.

[Figurado] [Figurado] Problema ou preocupação (ex.: o relatório é mais uma dor de cabeça).

dor de corno

[Informal] [Informal] Mágoa causada por traição amorosa ou conjugal.

[Informal] [Informal] O mesmo que dor de cotovelo.

dor de cotovelo

[Informal] [Informal] Ciúme ou inveja.

dor de rins

Dor na região lombar. = LOMBALGIA

etimologiaOrigem etimológica: latim dolor, -oris.
dor de cotovelodor de cotovelo

Auxiliares de tradução

Traduzir "dor de cotovelo" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



No Brasil, os meses são escritos em minúscula. Gostaria de saber se isso vale também para Portugal a partir do acordo ortográfico.
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano (ex.: o teu aniversário é em janeiro; prefiro o inverno ao verão), como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que contecia já segundo o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945 (ex.: a festa é no sábado).




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.