PT
BR
Pesquisar
Definições



deíticos

A forma deíticosé [masculino plural de deícticodeíticodeítico].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
deícticodeíticodeítico
|ít| |ít| |ít|
( de·íc·ti·co de·í·ti·co

de·í·ti·co

)


nome masculino

1. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Palavra cujo significado faz referência à situação, ao contexto e aos interlocutores da enunciação (ex.: as palavras sublinhadas são deíctico: este é o meu lugar; aconteceu ali).


adjectivoadjetivo

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que faz referência à situação, ao contexto e aos interlocutores da enunciação (ex.: expressões deícticas).

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Relativo à dêixis.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: DÊICTICO, DÍCTICO

etimologiaOrigem etimológica:grego deiktikós, -ê, -ón, que mostra, demonstrativo.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: deítico.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: deíctico.
grafiaGrafia no Brasil:deítico.
grafiaGrafia em Portugal:deíctico.
deíticosdeíticos

Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).