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díptico

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dípticodíptico
( díp·ti·co

díp·ti·co

)
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Artes plásticasArtes plásticas

Quadro, retábulo ou baixo-relevo feito em dois painéis, reunidos por charneiras e podendo fechar-se como um livro.


nome masculino

1. [História] [História] Suporte de escrita na Roma antiga, composto por duas tábuas que se fechavam como um livro, com uma camada de cera, sobre que se escrevia com um estilete.

2. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Quadro, retábulo ou baixo-relevo feito em dois painéis, reunidos por charneiras e podendo fechar-se como um livro.Imagem

3. Obra ou objecto composto de duas partes.

4. [Religião] [Religião] Conjunto de registos monásticos que tinham os nomes dos bispos e benfeitores por quem se devia rezar.

5. [Artes gráficas] [Artes gráficas] Folheto ou desdobrável com três partes.


adjectivoadjetivo

6. Que é composto por duas partes (ex.: folheto díptico; painel díptico; obra díptica).

etimologiaOrigem etimológica: latim diptyca, -orum, díptico, tábuas duplas que se dobram, do grego díptukhos, -os, -on, dobrado em dois, duplo.
iconeConfrontar: dítico.
dípticodíptico

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.