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cunho

A forma cunhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de cunharcunhar] ou [nome masculino].

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cunhocunho
( cu·nho

cu·nho

)
Imagem

Peça que imprime marca em moedas, medalhas, etc.


nome masculino

1. Peça que imprime marca em moedas, medalhas, etc.Imagem

2. Marca assim obtida.

3. Anverso (da moeda ou medalha).

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Penhasco em meio de um rio.

5. [Figurado] [Figurado] Feição, carácter, distintivo; selo.

6. [Marinha] [Marinha] Peça onde se dão voltas a cabos, geralmente para escotas ou adriças.Imagem

7. [Marinha] [Marinha] Cada um dos dentes do cabrestante.

cunharcunhar
( cu·nhar

cu·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Imprimir cunho num metal, originando moeda (ex.: cunhar euros; cunhar moeda).

2. Transformar em moeda (ex.: cunhar prata). = AMOEDAR

3. [Figurado] [Figurado] Tornar saliente, notável.

4. Inventar (ex.: cunhar nomes criativos).

5. Adoptar.

etimologiaOrigem etimológica:latim cuneo, -are.

cunhocunho

Auxiliares de tradução

Traduzir "cunho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.