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corridinhas

A forma corridinhaspode ser [derivação feminino plural de corridacorrida] ou [derivação feminino plural de corridocorrido].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corridacorrida
( cor·ri·da

cor·ri·da

)
Imagem

Prova desportiva que designa o mais rápido.


nome feminino

1. Acto de correr.

2. Correria.

3. Caminho, distância a percorrer.

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] O mesmo que corrida de touros.

5. Afluência súbita de indivíduos ou entidades que competem pela obtenção de algo (ex.: corrida ao armamento).

6. Percurso de um carro de praça entre dois pontos.

7. Prova desportiva que designa o mais rápido.Imagem

corridas


nome feminino plural

8. Carreiras de cavalos ao desafio.

9. [Antigo] [Antigo] Correria.

10. Saque.


corrida à corda

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Tourada em que as investidas do touro são controladas por homens que seguram uma corda comprida amarrada ao pescoço do animal, que é largado para um percurso curto numa rua ladeada de público. = TOURADA À CORDA

corrida de estafetas

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Prova desportiva em que os elementos da mesma equipa se revezam durante o percurso. (Equivalentes no português do Brasil: corrida de revezamento, prova de revezamento.) = ESTAFETA, PROVA DE ESTAFETAS

corrida de revezamento

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  O mesmo que corrida de estafetas. = PROVA DE REVEZAMENTO, REVEZAMENTO

corrida de touros

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Espectáculo que decorre num recinto público cercado, no qual toureiros e cavaleiros incitam um touro bravo a lutar até à morte, que pode ou não acontecer na arena.Imagem = CORRIDA, TOURADA

de corrida

De modo apressado (ex.: a visita, de corrida, terminou com um cafezinho).

etimologiaOrigem etimológica:feminino de corrido, particípio de correr.

corridocorrido
( cor·ri·do

cor·ri·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que correu ou que se correu.

2. Que passou ou decorreu (ex.: os anos corridos só aumentaram a amizade).

3. Que é usado ou gasto (ex.: roupas muito corridas).NOVO

4. Que é experiente ou viajado.

5. Que se prolonga no comprimento (ex.: banco corrido; mesa corrida; tábua corrida; varanda corrida).

6. Que foi perseguido ou caçado (ex.: coelhos corridos).

7. Que sente vergonha ou humilhação. = ENVERGONHADO, HUMILHADO, VEXADO


nome masculino

8. [Informal] [Informal] Galo que, numa rinha, é vencido e foge.

9. [Brasil] [Brasil] Espécie de cascalho.

10. [Brasil] [Brasil] [Música] [Música] Cantiga com estrofes curtas e refrão, cantada pelos capoeiristas.

11. [Brasil] [Brasil] [Música] [Música] Variedade de samba de roda sem refrão.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de correr.

corridinhascorridinhas


Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).