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corretores

A forma corretoresé [masculino plural de correctorcorretor].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
correctorcorretorcorretor
|ètô| |ètô| |ô|
( cor·rec·tor cor·re·tor

cor·re·tor

)


adjectivoadjetivo

1. Que corrige.


nome masculino

2. Pessoa que revê e corrige provas tipográficas. = REVISOR

3. [Informática] [Informática] Programa informático que possibilita a revisão e correcção de erros ortográficos e sintácticos de um texto em formato digital.

4. Líquido ou fita, geralmente usado na correcção de erros, que se aplica sobre texto escrito e sobre o qual se pode escrever novamente.

5. [Cosmetologia] [Cosmetologia] Produto cosmético que se aplica para disfarçar pequenas imperfeições da pele.

etimologiaOrigem etimológica:latim corrector, -oris, que corrige, censor.
Confrontar: corretor.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: corretor.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: corrector.
grafiaGrafia no Brasil:corretor.
grafiaGrafia em Portugal:corrector.
corretorcorretor
|ô| |ô|
( cor·re·tor

cor·re·tor

)


nome masculino

1. [Economia] [Economia] Intermediário em compras e vendas, especialmente de acções na bolsa, mediante percentagem.

2. Pessoa ou empresa que promove negócios alheios (ex.: corretor de apostas, corretor de seguros, corretor imobiliário). = AGENTE

3. Inculcador.

4. Peça em que gira a roda do moinho de vento.

5. [Depreciativo] [Depreciativo] Alcoviteiro.

etimologiaOrigem etimológica:provençal corratier, intermediário.
Confrontar: corrector.

Auxiliares de tradução

Traduzir "corretores" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.