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contra-estoque

A forma contra-estoquepode ser [masculino singular de estoqueestoque], [primeira pessoa e terceira pessoa singular do pretérito perfeito do conjuntivo e do imperativo de estocarestocar], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de estocarestocar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de estocarestocar] ou [nome masculino].

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contra-estoquecontraestoquecontra-estoquecontraestoque
|tó| |tó| |tó| |tó|
( con·tra·-es·to·que con·tra·es·to·que

con·tra·-es·to·que

con·tra·es·to·que

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Ramificação imediatamente acima do estoque, na haste de um cervídeo macho adulto, projectada para o lado.


nome masculino

[Zoologia] [Zoologia] Ramificação imediatamente acima do estoque, na haste de um cervídeo macho adulto, projectada para o lado.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:contra- + estoque.

iconPlural: contra-estoques.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: contraestoque.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contra-estoque.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:contraestoque.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contra-estoque.
estocar1estocar1
( es·to·car

es·to·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Brasil] [Brasil] Fazer estoque de. = ARMAZENAR, GUARDAR

etimologiaOrigem etimológica:estoque, mercadoria + -ar.

iconeConfrontar: estucar.
estoque1estoque1
|tó| |tó|
( es·to·que

es·to·que

)


nome masculino

1. Mercadorias acumuladas ou em depósito (ex.: estoque de café). = RESERVA

2. Local onde essas mercadorias se encontram armazenadas.

3. Quantidade de qualquer produto ou valor (ex.: estoque da dívida).

etimologiaOrigem etimológica:inglês stock.

estocar2estocar2
( es·to·car

es·to·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Ferir com estoque. = ESTOQUEAR

etimologiaOrigem etimológica:estoque, arma + -ar.

iconeConfrontar: estucar.
estoque2estoque2
|tó| |tó|
( es·to·que

es·to·que

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Ramificação inferior da haste de um cervídeo macho adulto, projectada para a frente.


nome masculino

1. Arma branca, comprida e direita, cujo fio não é cortante por ser destinada a ferir apenas com a ponta, que geralmente tem por bainha uma bengala oca.

2. Bengala oca que serve de bainha a essa espada.

3. [Brasil] [Brasil] Faca rústica.

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Espada de dois fios para matar touros na arena.

5. [Zoologia] [Zoologia] Ramificação inferior da haste de um cervídeo macho adulto, projectada para a frente.Imagem

6. [Botânica] [Botânica] Espécie de espadana de flores encarnadas.


estoque de água

Corrente impetuosa que passa por entre uma massa de água de corrente lenta ou nula.

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo stoc, pau, estaca, espada comprida.

contra-estoquecontra-estoque


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.