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concluída

A forma concluídapode ser [feminino singular de concluídoconcluído] ou [feminino singular particípio passado de concluirconcluir].

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concluirconcluir
|u-í| |u-í|
( con·clu·ir

con·clu·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR


verbo transitivo

2. Dar a última demão a ou fazer o acabamento de (ex.: a pintura vai concluir a obra).

3. Estar na parte final de alguma coisa (ex.: a chave de ouro conclui o soneto). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR

4. Chegar ao fim de uma competição ou prova numa determinada posição (ex.: concluiu a prova em segundo lugar; concluiu a participação num honroso 5.º lugar).

5. Fazer uma combinação ou atingir um acordo, geralmente ao cabo de uma discussão (ex.: concluir a venda). = AJUSTAR, ASSENTAR, ESTABELECER, FIRMAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Tirar ilações ou fazer um juízo, com base no raciocínio ou na observação de dados (ex.: a investigação conclui que houve erro humano; não temos dados para concluir). = DEDUZIR, INFERIR

etimologiaOrigem etimológica:latim concludo, -ere, fechar, encerrar, conter, incluir, acabar, tirar uma conclusão.
concluídoconcluído
( con·clu·í·do

con·clu·í·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se concluiu ou terminou. = ACABADO, PRONTO, REMATADO

2. Que resulta de uma conclusão ou dedução.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de concluir.

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Traduzir "concluída" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).