PT
BR
Pesquisar
Definições



colávamos

A forma colávamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de colarcolar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
colar1colar1
( co·lar

co·lar

)
Imagem

Ornato para trazer ao pescoço.


nome masculino

1. Ornato para trazer ao pescoço.Imagem

2. Insígnia de certas ordens.

3. Gola, colarinho.Imagem

4. Plumagem de diferente cor no pescoço das aves.

5. [Figurado] [Figurado] Jugo; sujeição.


colar cervical

[Medicina] [Medicina]  Aparelho ortopédico usado sobre o pescoço para tratar de dores, traumatismos na zona cervical ou impedir movimentos da espinha dorsal e suportar a cabeça (ex.: colar cervical semi-rígido).

etimologiaOrigem etimológica:latim collare, -is, coleira.
colar2colar2
( co·lar

co·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pegar ou unir com cola.

2. Juntar cola para dar consistência.

3. Ajustar, ligar.

4. Aplicar sobre.

5. [Informática] [Informática] Inserir texto ou outro conteúdo copiado para a área de transferência.

6. [Jogos] [Jogos] Encostar à tabela (a bola do bilhar).

7. [Enologia] [Enologia] Clarificar o vinho com cola.


verbo transitivo e pronominal

8. Pôr ou ficar muito perto de algo (ex.: colou as costas à parede; colou-se ao carro da frente). = ENCOSTAR


verbo intransitivo

9. Assentar, ficar, adaptar-se.

10. [Informal] [Informal] Ser considerado verdadeiro ou digno de crédito (ex.: a história que ele conta não cola). = PEGAR


verbo transitivo e intransitivo

11. [Brasil] [Brasil] Fazer uso de cola, de apontamento fraudulento como auxílio em testes ou exames. (Equivalente no português de Portugal: cabular.)

etimologiaOrigem etimológica:cola + -ar.
colar3colar3
( co·lar

co·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conferir benefício eclesiástico.

2. Dar posse em emprego, cargo ou função. = INVESTIR

3. [Brasil] [Brasil] Receber grau académico.

etimologiaOrigem etimológica:latim coll[atio, -onis] reunião, encontro, embate, contribuição + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "colávamos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).