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clínicas

A forma clínicaspode ser [feminino plural de clínicaclínica] ou [feminino plural de clínicoclínico].

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clínicoclínico
( clí·ni·co

clí·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que se refere à clínica (ex.: análises clínicas). = MÉDICO

2. Que se percebe pela observação directa do doente (ex.: dados clínicos).


nome masculino

3. Médico ou cirurgião que exerce a sua profissão.


clínico geral

Médico sem especialização. = GENERALISTA

etimologiaOrigem etimológica:latim clinicus, -a, -um, do grego klinikós, -ê, -ón, relativo ao leito.

clínicaclínica
( clí·ni·ca

clí·ni·ca

)


nome feminino

1. [Medicina] [Medicina] Prática da medicina.

2. [Medicina] [Medicina] Estudo prático da medicina no corpo do doente.

3. [Medicina] [Medicina] Conjunto formado pelos sintomas, sinais e pela evolução de uma doença (ex.: a paciente não apresenta clínica de parkinsonismo).

4. Conjunto de clientes ou pessoas que são tratadas por um mesmo médico. = CLIENTELA

5. Estabelecimento particular onde se operam e tratam doentes.


clínica geral

[Medicina] [Medicina]  Prática da medicina por um médico não especializado.

[Medicina] [Medicina]  Especialidade médica que trata de doentes adultos e de todos os sistemas do corpo de forma global e integrada. = MEDICINA INTERNA

etimologiaOrigem etimológica:latim clinice, -es, do grego klinikê, -ês, cuidados médicos junto do leito.

clínicasclínicas

Auxiliares de tradução

Traduzir "clínicas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).