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clássico

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clássicoclássico
( clás·si·co

clás·si·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo à Antiguidade grega e latina (ex.: literatura clássica).

2. [Pouco usado] [Pouco usado] Próprio para servir nas aulas ou classes.

3. Que é reconhecido como modelo ou referência.

4. Que é de estilo considerado impecável, geralmente pela sobriedade e harmonia ou por seguir modelos reconhecidos.EXCÊNTRICO

5. Que segue regras, convenções, tradições ou costumes.EXCÊNTRICO

6. [Informal] [Informal] Que de há muito é habitual; inveterado no uso. = COSTUMEIRO


nome masculino

7. Autor ou obra da Antiguidade grega ou latina.

8. Artista ou obra considerado de grande importância.

9. Acontecimento importante que se repete periodicamente.

10. [Desporto] [Esporte] Encontro desportivo entre equipas de clubes importantes, geralmente rivais.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

11. Que ou quem segue ou estuda o classicismo.

etimologiaOrigem etimológica:latim classicus, -a, -um, da primeira classe.

Auxiliares de tradução

Traduzir "clássico" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).