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circularia

A forma circulariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de circularcircular] ou [terceira pessoa singular do condicional de circularcircular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
circular1circular1
( cir·cu·lar

cir·cu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem a forma de círculo. = REDONDO

2. Relativo a círculo ou a circunferência.

3. Que volta ao ponto de que partiu.

4. Que anda em círculo.


nome feminino

5. Documento escrito cuja cópia é dirigida ou transmitida a diferentes pessoas.

6. [Portugal] [Portugal] Via que circunda uma zona urbana ou liga zonas periféricas, sem passar pelo centro. (Equivalentes no português do Brasil: anel rodoviário, rodoanel.) = CIRCUNVALAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica: latim circularis, -e.
circular2circular2
( cir·cu·lar

cir·cu·lar

)

Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Partir de um ponto e voltar a ele por outro caminho ou ducto.

2. Andar à volta. = GIRAR

3. Andar em circulação. = TRANSITAR

4. Deslocar-se em determinado espaço. = ANDAR, TRANSITAR

5. Correr de mão em mão. = ANDAR

6. Correr de boca em boca. = DIFUNDIR-SE, DIVULGAR-SE, ESPALHAR-SE


verbo transitivo

7. Estar ou dispor à volta de. = CERCAR, RODEAR

8. Andar à volta de. = CIRCUNDAR

etimologiaOrigem etimológica: latim circulo, -are.
circulariacircularia

Auxiliares de tradução

Traduzir "circularia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).