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chefinha

A forma chefinhapode ser [derivação feminino singular de chefachefa] ou [derivação feminino singular de chefechefe].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chefachefa
( che·fa

che·fa

)


nome feminino

[Informal] [Informal] Mulher que chefia ou é hierarquicamente superior a alguém. = CHEFE

etimologiaOrigem etimológica: alteração de chefe.
vistoMasculino: chefe.
iconMasculino: chefe.
chefechefe
( che·fe

che·fe

)


nome de dois géneros

1. Pessoa que dirige ou comanda alguma coisa.

2. Funcionário ou empregado que dirige um serviço ou uma repartição (ex.: chefe de secção).

3. Pessoa que ocupa um lugar de direcção. = DIRECTOR

4. Superior hierárquico.SUBALTERNO, SUBORDINADO

5. Pessoa que tem mais poder ou autoridade num grupo. = CABEÇA, CABECILHA, LÍDER, PRINCIPAL

6. Cozinheiro principal que dirige um restaurante, geralmente conhecido pela boa cozinha.

7. [Informal] [Informal] Forma de tratamento utilizada informalmente com pessoas cujo nome se desconhece. = PATRÃO


nome masculino

8. [Heráldica] [Heráldica] Peça honrosa no terço superior do escudo.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

9. Que é hierarquicamente superior a outros (ex.: enfermeira chefe). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: carro-chefe; redactor-chefe).]


chefe de esquadra

Polícia com a graduação mais baixa da classe dos oficiais na polícia portuguesa, imediatamente inferior a subcomissário, na hierarquia policial.

chefe de fila

[Militar] [Militar]  Soldado que fica à frente de uma formatura.

Pessoa que fica à frente de um grupo. = CABEÇA, CABECILHA, LÍDER

chefe de sala

Chefe dos empregados de mesa num restaurante.

etimologiaOrigem etimológica: francês chef.
chefinhachefinha


Dúvidas linguísticas



Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.