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charamela

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charamelacharamela
|é| |é|
( cha·ra·me·la

cha·ra·me·la

)


nome feminino

1. [Música] [Música] Instrumento de sopro medieval, usado em música pastoril, anterior ao clarinete e ao oboé.

2. [Música] [Música] Registo grave do clarinete.

3. [Música] [Música] Registo de órgão cujo timbre se assemelha a instrumentos pastoris.

4. [Música] [Música] Tubo da gaita-de-foles.

5. [Antigo] [Antigo] [Música] [Música] Conjunto de músicos que tocam principalmente instrumentos metálicos de sopro. = CHARANGA, FANFARRA

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo chalemelle, hoje francês chalumeau, cana, caniço.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).